Tudo que vejo é a
linha
do leste que contemplo,
tão vasta e
interminável,
de brilho vistoso, cor
indecifrável
como das rosas, a
inclemência da morte
como do infinito, o
incio de tudo
A noite se vai
e ela se distorce,
tal qual a boreal
aurora
de um inverno dolente
e a lagrima silente
solitária implora.
És tu da vida o fim?
Ou são teus traços
brotos de jasmim.
Quando o leste
contemplo
dessa linha, um ponto me resta
tão ínfimo e
vulnerável
de pureza tão alva,
elegância tão crua
como gota de lua num
lago turquesa
como flor de ametista
num lago de lua.
O dia se vai
e ela me sorri
tal qual, então, fugaz
colibri
de uma primavera
distante
e meu orvalho minguante
num oceano ressoa.
És tu da vida o fim?
Ou são teus traços
brotos de jasmim.
Autor: Vonn Frey " Fundamentos a alma" cap. Primavera
Nenhum comentário:
Postar um comentário