domingo, 9 de outubro de 2011



Escuridão, velha amiga.
volto aqui a te encontrar
Espectros etéreos como névoa a pairar
cultivam sonhos enquanto a noite é véu
e as visões florescidas em minha mente estão cravadas
entre os grilhões do silencio.

Em pesadelos, estou só.
Pedras, bruma de um estrada sem fim
baixo caricias de uma luz votiva
me abrigo do frio que o coração castigava
quando então,me apunhala um brilho distante
e a noite chora uma lagrima cortante
tocando o sons do silencio.

Sob esse estranho brilho eu vi
o mundo inteiro ressurgir
todos falam sem nada dizer
todos ouvem sem nada entender
condenam tudo o que alma tem a expressar
ninguém ousa
calar o sons do silencio.

Meu grito vem, febril clamor
suor pulsando minha dor.
“ouçam, esta voz apenas quer curar”
“ouçam, esta voz apenas quer amar”
mas as palavras como orvalhos tristes apenas ecoam
no vazio do silencio.

E todos curvaram e rezaram
ao finito deus por elas criado
O brilho então, volta a irromper .
“ me abrace” o halo diz enfim.
“ no horizonte qual reflito esta a paz, não sofreras”
mas despertei
ouvindo sons do silencio.

Paul Simon , "The sound of silence" 
( Tradução alternativa/ não literal)

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