Escuridão, velha
amiga.
volto aqui a te encontrar
Espectros etéreos como
névoa a pairar
cultivam sonhos
enquanto a noite é véu
e as visões
florescidas em minha mente estão cravadas
entre os grilhões do
silencio.
Em pesadelos, estou só.
Pedras, bruma de um
estrada sem fim
baixo caricias de uma
luz votiva
me abrigo do frio que o
coração castigava
quando então,me
apunhala um brilho distante
e a noite chora uma
lagrima cortante
tocando o sons do
silencio.
Sob esse estranho
brilho eu vi
o mundo inteiro ressurgir
todos falam sem nada
dizer
todos ouvem sem nada
entender
condenam tudo o que
alma tem a expressar
ninguém ousa
calar o sons do
silencio.
Meu grito vem, febril
clamor
suor pulsando minha
dor.
“ouçam, esta voz
apenas quer curar”
“ouçam, esta voz
apenas quer amar”
mas as palavras como
orvalhos tristes apenas ecoam
no vazio do silencio.
E todos curvaram e
rezaram
ao finito deus por elas
criado
O brilho então, volta a irromper .
“ me abrace” o halo
diz enfim.
“ no horizonte qual
reflito esta a paz, não sofreras”
mas despertei
ouvindo sons do
silencio.
Paul Simon , "The sound of silence"
( Tradução alternativa/ não literal)
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