domingo, 18 de setembro de 2011
...deixa-los mãe, com sua soberba desmedida encarniçada de frustração e egoismo,
são, eles, não mais que espelhos trincados submergidos no oceano da ignorância.
A ferrugem do desprezo corroendo as cicatrizes.
O lodo do preconceito entorpecendo o brilho.
Eu já vi, mãe, a verdadeira face da iluminação,
penetrei em seus meandros absorvi de sua pureza,
embriaguei-me de sua beleza.
(...)
As correntes de espinhos, atando o meu progresso, pronto ão de romper-se,
caminharei sobre a terra desses ogros de falsa alvura, com meu ancinho ei de podar as infelizes raízes e seu sangue à de regar os vastos campos onde renascera a nova era da formosa hanami.
Vonn Frey: "Diálogos profanos"
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