domingo, 10 de abril de 2011











Numa perspectiva de horizonte, sois o kobai que floresce sob minha tarde solitária que desvanece.

Na vigilância da noite, sois vela de fulgurância serena pairando indefesa no obscuro espelho d'água que chamo de vida.

Me feres em cada espaço que existo.

Me apunhalas em cada tempo que renasço.

E me inebrio por ti qual paixão escaldante.

Como o delicado orvalho morrendo para volver a sorrir. Como a semente perecendo para ser primavera.

( vonnfrey: "Fundamentos da Alma")



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